Palestra para turma de Educação Inclusiva – UCS

Giovani França Pereira e Pablo Barretti falaram sobre deficiência visual e os alunos realizaram uma vivência na noite do dia 09/05/2022 na Universidade de Caxias do Sul.

A palestra Outra Visão enfoca aspectos da deficiência visual de forma prática e bem-humorada, abordando a vivência do dia a dia e formas de como auxiliar os deficientes visuais em diversas situações.

Magaly Lovato e Sofia Maboni auxiliaram a dupla de palestrantes.

Lançamento do Sabão Feliz da AFADEV

Mascote do Sabão Feliz da AFADEV

Sabão caseiro fabricado artesanalmente. Faz bastante espuma e rende! Sem corantes ou essências.
O custo é de R$5,00 por sabão de aproximadamente 400g.

Compre o Sabão Feliz na sede da AFADEV – Rua Júlio de Castilhos, 1126, sobreloja, Centro – Farroupilha/RS. Telefone para contato: (54)3412-7929

Diretoria e Conselho Fiscal – Gestão 2021/2022

A Diretoria, Conselho Fiscal e Conselho Socioesportivo-Cultural para a gestão 2021/2022 da AFADEV foi eleita e empossada no último sábado, dia 08 de maio de 2021, no dia em que a AFADEV completou 17 anos de existência. Os atuais membros foram reconduzidos aos cargos ocupados anteriormente.

Presidente Ana Maria Migon

Diretoria e Conselho Fiscal da AFADEV

  • Ana Maria Migon: Presidente
  • Alexandre Battisti: Vice-presidente
  • Ademar Zini: Tesoureiro
  • Magaly M. B. Lovato : Primeira Secretária
  • Sofia Maboni : Segunda Secretária
  • Julcemara A. P. da Silva: Conselheiro Fiscal
  • Juraci A. Pereira: Conselheiro Fiscal
  • Pablo Barretti: Conselheiro Fiscal
  • Edson V. Candido: Suplente – Conselho Fiscal
  • Shirley Barretti: Suplente – Conselho Fiscal

Conselho Socioesportivo-Cultural

  • Julcemara A. P. da Silva
  • Juraci A. Pereira
  • Pablo Barretti

TAMPINHA FELIZ

CAMPANHA TAMPINHA FELIZ DA AFADEV

A campanha Tampinha Feliz visa arrecadar valores com a venda de tampas plásticas. Iniciamos com a arrecadação de latas de alumínio (Campanha Latinha Feliz) com os próprios usuários em 2014 e em 2017 iniciamos a coleta de tampas plásticas.

Além do retorno financeiro para a entidade, incentivamos as pessoas a realizar ações práticas facilmente aplicáveis no nosso dia a dia que são os 5 R’s: * Reduzir * Reutilizar * Reciclar e Preciclar * Reeducar * Replanejar. Com a arrecadação conseguimos gerar valores que revertem em melhorias para a associação. A ação consiste na coleta do material plástico, que pode ser retirado tanto de garrafas de bebidas quanto de recipientes como tubos de creme dental, embalagens de cosméticos, higiene pessoal, domésticos, medicamentos, produtos alimentícios, entre outros. Além de promover a conscientização ambiental e cidadã, a iniciativa busca gerar recursos para a entidade com a venda dos materiais à reciclagem.

São aceitas tampas de todos os tipos, contanto que sejam de plástico. Para doações de tampinhas a comunidade pode procurar os pontos de coleta na sede da AFADEV, na Rua Júlio de Castilhos, 1126, sobreloja, Centro – Farroupilha/RS. Informações pelo telefone: (54) 3412-7929.

Dia Mundial do Sistema Braile – 4 de janeiro


Inventado em fins de 1824, o sistema braile foi empregado inicialmente em 1825 pelo francês Louis Braille e seus alunos do Instituto Real de Jovens Cegos de Paris, França. Em 1856 o Instituto Real publicou em braile o primeiro trabalho em língua estrangeira: um livro de leitura em português. Os recursos para essa impressão vieram como donativo pessoal do Imperador do Brasil. Durante a maior parte da vida de Louis Braille seu sistema só foi conhecido na escola onde ele estudou e foi professor. A sua história é a de um homem que conseguiu muito lentamente o reconhecimento do valor de sua obra.

As pessoas relutaram muito em mudar os métodos insatisfatórios usados para educar as pessoas cegas. Foi somente no fim de sua vida que o uso do sistema braile começou a expandir-se. E mesmo assim, a significância de sua realização permaneceu obscura para o mundo durante muitos anos. “Sem livros, os cegos não podem realmente aprender”, disse Louis Braille uma vez a seu pai. Em seu diário escreveu: “Se os meus olhos não me deixam obter informações sobre homens e eventos, sobre ideias e doutrinas, terei de encontrar uma outra forma.”

Charles Barbier de la Serre, Capitão de Artilharia do exército de Louis XIII, encontrava dificuldade em transmitir ordens durante a noite. Elaborou, então, um sistema de sinais em relevo, os quais combinados permitiam a transmissão das ordens militares. Assim, no escuro, os subordinados decifravam pelo tato as ordens superiores. Esse sistema que se denominou “escrita noturna” consistia na combinação de pontos e traços em relevo que significavam ordens como: “Avance”, etc. Com o uso do sistema, Barbier pensou na possibilidade de seu processo servir para a comunicação entre pessoas cegas. Transformou-o então num sistema de escrita para cego que dominou “Grafia Sonora”. Louis Braille então estudou, modificou e aperfeiçoou o método de Barbier. Em 1829 foi feita a primeira edição do “Método de Palavras Escritas, Musicais e Canções por meio de Sinais, para o uso de Cegos e Adaptados para eles”. No prefácio desse livro, Braille refere-se a Barbier: “Se nós temos vantagens de nosso método sobre o seu, devemos dizer em sua honra que seu método deu-nos a primeira ideia sobre o nosso próprio”.

O braile é um sistema de leitura tátil e escrita para a pessoa cega. Consta do arranjo de seis pontos em relevo, dispostos em duas colunas de três pontos. Os seis pontos formam o que se convencionou chamar “cela braile”. Para facilitar a sua identificação, os pontos são numerados da seguinte forma:

do alto para baixo, coluna da esquerda: pontos 1 – 2 – 3

do alto para baixo, coluna da direita:      pontos 4 – 5 – 6

1      .    .    4

2      .    .    5

3      .    .    6

            A diferente disposição desses seis pontos permite a formação de 63 combinações ou símbolos braile. O tato é também um fator decisivo na capacidade de utilização do braile. O sistema braile aplica-se à estenografia, à música e às notações cientificas em geral. O sistema braile permitiu uma forma de escrita eminentemente prática. A pessoa cega pode satisfazer o seu desejo de comunicação. Abriu-lhe os caminhos do conhecimento literário, científico e musical, permitiu-lhe, ainda, a possibilidade de manter uma correspondência pessoal e ampliou também suas atividades profissionais.

O aparelho de escrita usado por Louis Braille consistia de uma prancha, uma régua com 2 linhas com janelas correspondentes às celas braile, que se encaixa, pelas extremidades laterais, na prancha, e o punção. O papel era introduzido entre a prancha e a régua, o que permitia à pessoa cega, pressionando o papel com o punção, escrever os pontos em relevo. Hoje, as regletes, uma variação desse aparelho de escrita de Louis Braille, são ainda muito usadas pelas pessoas cegas. Na reglete escreve-se o braile da direita para a esquerda, na sequência normal de letras ou símbolos. A leitura é feita da esquerda para a direita.

Além da reglete, o braile pode ser produzido por meio de máquinas especiais de datilografia, de 7 teclas: cada tecla corresponde a um ponto e ao espaço. O papel é fixo e enrolado em rolo comum, deslizando normalmente quando pressionado o botão de mudança de linha. O toque de uma ou mais teclas simultaneamente produz a combinação dos pontos em relevo, correspondente ao símbolo desejado. O braile é produzido da esquerda para a direita podendo ser lido sem a retirada do papel da máquina. Há diversos tipos de máquinas de datilografia braile, tendo sido a primeira delas inventada por Frank H. Hall, em 1892, nos Estados Unidos da América.

A maioria dos leitores cegos leem, de início, com a ponta do dedo indicador de uma das mãos – esquerda ou direita. Um número indeterminado de pessoas, entretanto, que não são ambidestras em outras áreas, podem ler o braile com as duas mãos. Algumas pessoas, ainda, utilizam o dedo médio ou anelar, ao invés do indicador.

No Brasil, o braile português por extenso foi introduzido na primeira escola para cegos criada em 1854, o Instituto Benjamin Constant. Essa escola foi a primeira a utilizar o sistema braile na América Latina. O braile foi adaptado à língua portuguesa em 1880 e o primeiro sistema de abreviaturas introduzido em 1905, em Portugal.

José Álvares de Azevedo é o patrono da educação dos cegos no Brasil. Faleceu antes de completar 20 anos de idade, mas deixou o maior legado que qualquer pessoa pode conquistar, se quiser: o conhecimento. Estudou na França, durante quase quatro anos introduziu o sistema braile no Brasil e idealizou no Rio de Janeiro a primeira escola da América Latina para a educação de cegos. A oportunidade que teve de educação o habilitou a desempenhar papel relevante, como pessoa reabilitada e integrada na sociedade, sendo agente transformador para outras pessoas.

A AFADEV desde 2004 proporciona a alfabetização no sistema braile para pessoas com deficiência visual e também para a comunidade em geral que queira aprender o sistema.

AFADEV – A força dos que tem a visão no coração!